Influenciadores digitais negros para conhecer
No dia 20 de novembro de 1695, Zumbi dos Palmares foi morto e até hoje, é símbolo de luta e de resistência e inspiração na luta do movimento negro. Por isso, o dia da sua morte se tornou Lei Federal e até feriado em algumas cidades. É importante sempre relembrarmos a luta de pessoas do passado para continuar lutando e inspirando os movimentos de hoje, como os dos influenciadores digitais negros.
Continuando a falar de história, apesar de a data ser marcada por acontecimento trágico, hoje é celebrada com intuito de mostrar que a busca por respeito continua e que a luta contra o racismo é uma missão para todas as pessoas.
É importante falar sobre o assunto, tentar conscientizar o máximo de cidadãos e enfrentar os inúmeros atos de preconceito. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, os negros representam 70% do grupo abaixo da linha da pobreza. E na nossa sociedade as diferenças sociais entre brancos e negros são nítidas no cotidiano, é o que o professor da University of Texas, Marcelo Paixão comenta no vídeo sobre desigualdade racial.
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E agora, em 2021, com a ascensão das redes sociais, muitas pessoas encontraram sua voz e local de fala para compartilhar histórias e ajudar na conscientização, a fim de colocar um basta no preconceito e racismo. Uma pesquisa realizada pela empresa GlobalWebIndex, especializada em estudos sobre o consumo de informações via internet, apresentou o dado de que o Brasil é o 2º país do mundo que mais usa mídias sociais.
Este número expressivo de adesão a plataformas como Instagram e YouTube possibilitou a democratização da informação e gerou mais representatividade. E essa é uma ótima maneira de combater o desrespeito e impulsionar a voz de pessoas negras que criam conteúdo relevante dentro e fora da internet, pois a informação continua sendo uma das maiores ferramentas de transformação social.
Por isso, listamos alguns influenciadores negros do país que usam da criatividade para alcançarem novos públicos com narrativas que desconstroem o senso comum e trazem diversidade. Vamos conhecê-los!
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5 influenciadores digitais negros para prestar atenção
Conforme citamos anteriormente, vamos abordar um pouco do currículo e da história promovida nas redes sociais de 6 influenciadores digitais negros.
Acompanhe:
1. Patrícia Ramos: com apenas 20 anos de idade, a jovem influencer Patrícia Ramos acumula mais de 1 milhão e 800 mil seguidores no Instagram e Tik Tok. A produtora de conteúdo fala sobre autoestima, casamento, conselhos e compartilha o seu talento no canto. “Para com isso” é um dos bordões da blogueira que mais faz sucesso na Internet. Recentemente, ela estreou um canal no YouTube;
2. Gabi Oliveira: é comunicadora social e criadora de conteúdo para internet. Atualmente reúne um público de seguidores virtuais em suas redes de aproximadamente 1 milhão de pessoas, sendo um dos canais participantes do programa Creators For Change, da Google. Em seus vídeos, Gabi fala sobre temas relacionados às questões raciais, beleza, fake news, pressão estética, educação financeira, indicações de filmes, séries, além de abordar sobre a desigualdade social. No Youtube, ela chegou à marca de 661 mil inscritos;
3. Camilla de Lucas: no canal do YouTube de Camilla, você encontrará dicas e receitas para definir cachos, testes de maquiagem, moda, instruções de como colocar laces (tipo de perucas que têm se popularizado entre mulheres negras), e claro, muito humor e diversão. Nas redes sociais, Camilla acumula mais de 6 milhões de seguidores;
4. Kondzzila: Konrad Dantas, ou mesmo “Kondzilla”, é o nome do produtor e empresário do maior canal de vídeos de funk do mundo no YouTube. Reunindo clipes das músicas mais executadas nas rádios e plataformas de streaming, o canal funciona como referência do ritmo e da representatividade dos cantores e MCs das favelas do eixo Rio/São Paulo.
5. Stefano Volp: jornalista formado com especialização em produção editorial e roteiro audiovisual, Stefano é escritor, tradutor e produtor editorial e o criador da Editora Escureceu, e trabalha para trazer destaque às obras literárias escritas por autores negros dos séculos anteriores.
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